Eu bem que poderia tentar, sabe!? Muitas vezes percebo que o que tenho é resultado da minha falta de ação. Mas sento, penso e vejo que tá melhor assim. Não preciso de auto afirmação, nem me sentir completa e especial por ter alguém ao lado. É estranho porque eu sofro pela falta, mas sei que vou sofrer muito mais se tiver alguém ao meu lado; porque eu já tentei, então eu tive que encarar aquilo que ninguém gosta e mesmo assim não tem pra onde fugir: eu mesma.
Não sei o que acontece, eu não sei gostar mais ou menos. Não sei aturar. Já fiz muito gente legal sofrer, e mesmo sabendo que a pessoa não merecia nada daquilo, eu me tornava malévola. Eu maltratei e não tive remorsos, só desejei que aquela pessoa estivesse longe de mim. Meio termo pra mim não vale.
E se você me perguntar: "você se arrependeu?" Sinto dizer mas a resposta é não. Me deixe agonizar na solidão de sábados, domingos e feriados sozinha, mas não tente tapar meus vazios porque não rola. O mínimo que vou fazer é te xingar por ser incompetente ao ponto de deixar frestas.
O estranho de tudo isso é que acho que sou assim por acreditar (essa é a melhor justificativa) que sou muito pra gente pequena. Os bonitos não aparecem, e quando aparecem, são burros. Os feios meu subconsciente já descarta porque, pode parecer hipocrisia, eu mereço coisa melhor (gente inteligente é bom ter ao lado pra conversa de bar, tipo discutir o comunismo, o american way of life e yada, yada, yada). E mesmo assim, infelizmente os inteligentes raramente desenvolvem uma pegada meio "caliente" de ser, ou seja, não sou só cérebro.
É uma pena que eu tenha como lema o seguinte ditado: "antes só do que mau acompanhado". E é triste que eu seja tão exigente, mas eu não me contento com pouco. É tudo ou nada.
No meu caso, NADA.
Um comentário:
Bonito blog, lleno de magia y sensibilidad.
Enhorabuena :)
Un saludo,
Gemma
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