segunda-feira, 27 de julho de 2009

Tá na roda é pra se quebrar

Teve uma época em que eu adorava showzinhos podreira e suas respectivas rodas punk. Eu entrava mesmo, só tendo o cuidado de proteger meus peitos, e me divertia muito. Eu e uma amiga de longa data sempre éramos as primeiras a começar. Belos tempos.

Hoje minha vida tá punk virada de cabeça pra baixo. Sex Pistols tá perdendo olha que ironia, e eu tô fazendo todo dia um dobrado pra sair dessa pauleira, botar tudo no lugar.

Punk só é bom quando a gente DECIDE que vai ouvir, não quando nos forçam a escutar.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Shit

Cascas de alho espalhadas por toda a cozinha. Dentes de alho formavam um caminho da cozinha até o quarto. E uma menininha loura de 2 anos sentada no chão, esbugalhando mais uma cabeça desse delicioso tempero.

-Ah não, Aurora! Pode parar com isso! Olha a sujeira que você tá espalhando pela casa toda!

Começo a juntar a sujeira, pego os dentes de alho, enquanto eu vou colocando na sacola, a mocinha abre o bocaõ:

-BUUUUUÁÁÁÁÁÁÁ´!!!! Ah não, mãe... que "meda"(leia-se: MERDA)!

-Como é que é Aurora!? O que foi que você disse!? (eu queria ter certeza)

-Que MEDA!!!

Não consegui brigar. Fui obrigada a dar as costas pra que ela não me visse rindo da mal criação (porque isso seria errado. E porque sou EU que crio ela né!?).

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Janis e eu. Eu e Janis.

Na maioria das vezes a gente gosta de uma música pelo ritmo, pela voz do interpréte, pela letra, etc. O foda é quando você gosta de uma cantora por todos esses motivos, e além de tudo, se IDENTIFICA com o que ela diz. O fundo do poço total é quando essa cantora é a Janis Joplin.

Maybe
Janis Joplin


Maybe...
Oh, if I could pray, and I try, dear,
You might come back home, home to me.

Maybe
Whoa, if I could ever hold your little hand
Ooh, you might understand.
Maybe, maybe, maybe, maybe... yeah

Maybe, maybe, maybe, maybe, maybe, dear,
I guess I might have done something wrong,
Honey, I'd be glad to admit it
Ooh, come on home to me!
Honey, maybe, maybe, maybe, maybe... yeah

Well, I know that it just doesn't ever seem to matter, babe,
Ooh, honey, when I go out or what I'm trying to do,
Can't you see I'm still left here
And I'm holding on in needing you

Please, please, please, please,
Oh, won't you reconsider, babe,
Now come on, I said come back,
Won't you come back to me!

Maybe, dear, oh maybe, maybe, maybe,
Let me help you show me how.
Honey, maybe, maybe, maybe, maybe,
Maybe, maybe, maybe, yeah,
Maybe, maybe, maybe, yeah.
Ooh!

Eu não tenho culpa da gente ser gêmea (é porque eu não sou mais riponga e cortei minhas madeixas...ahahahaha)

terça-feira, 7 de julho de 2009

Liberdade

Eu devia não ter apego as pessoas assim como não tenho com as coisas. Na escola da vida eu deveria ter prestado mais atenção naquela aula em que foi ensinado que colocar a vida, a felicidade e os sonhos nas mãos de um ser humano é errado, é fatal, é burrice. Que assim como uma roupa, um sapato, um carro ou um sorvete delicioso, tudo é passageiro. Principalmente para as pessoas que não criam laços. Eu devia ter aproveitado mais minha liberdade pra poder construir minha nova personalidade que ainda está em construção, mesmo aos trancos e barrancos. Assim como eu pude deixar alguém livre, eu queria poder me sentir livre HOJE do meu apego, da minha solidão, da saudade, da lágrima que insiste em cair.

Como Deus escreve certo por linhas tortas, talvez seja esse minha lição: descobrir a liberdade mesmo que eu esteja presa para sempre a alguém.