terça-feira, 26 de outubro de 2010

Mudar é preciso. Mas ninguém gosta

Fazer mudança de casa é um troço do inferno. Trocar todos os móveis da casa inteira de lugar é maneiro, mas tirar de uma casa pra colocar em outra é a morte. Tem exatos 5 dias que tô tirando-guardando-encaixotando-carregando-levando-desencaixotando-limpando-guardando e nada tem fim nem fica nos seus lugares. Meu guarda roupa monstruoso ficou todo empenado, senti vontade de chorar. Cada lasca arrancada de um móvel é uma fisgada no coração.

O mais engraçado é ver o meu pai levando os vizinhos e conhecidos pra ver “a casa” nova da filha, só falta dizer pra todo mundo que foi ele que construiu. LINDO.

Agora me respondam PRA QUÊ uma pessoa que morava só e agora mora com a filha de 3 anos quer 16 pratos, 6 pratinhos de sobremesa, quase 50 talheres e uns 38 potinhos plásticos? Eu saio antes das 8 e só volto pra casa à noite.

Tô cansada, demais, mas tô feliz. Tenho algumas expectativas, mas só quero ir vivendo um dia de cada vez. No ponto que estão, as coisas vão achando os seus lugares sozinhas, tudo vai se encaixando aos poucos, encontrando seus espaços.

Inclusive a PERERECA que eu encontrei atrás da porta ontem.