domingo, 4 de setembro de 2011

Fim de semana, gripe e filmes de amor

Eu bem que poderia tentar, sabe!? Muitas vezes percebo que o que tenho é resultado da minha falta de ação. Mas sento, penso e vejo que tá melhor assim. Não preciso de auto afirmação, nem me sentir completa e especial por ter alguém ao lado. É estranho porque eu sofro pela falta, mas sei que vou sofrer muito mais se tiver alguém ao meu lado; porque eu já tentei, então eu tive que encarar aquilo que ninguém gosta e mesmo assim não tem pra onde fugir: eu mesma. 

Não sei o que acontece, eu não sei gostar mais ou menos. Não sei aturar. Já fiz muito gente legal sofrer, e mesmo sabendo que a pessoa não merecia nada daquilo, eu me tornava malévola. Eu maltratei e não tive remorsos, só desejei que aquela pessoa estivesse longe de mim. Meio termo pra mim não vale. 

E se você me perguntar: "você se arrependeu?" Sinto dizer mas a resposta é não. Me deixe agonizar na solidão de sábados, domingos e feriados sozinha, mas não tente tapar meus vazios porque não rola. O mínimo que vou fazer é te xingar por ser incompetente ao ponto de deixar frestas. 

O estranho de tudo isso é que acho que sou assim por acreditar (essa é a melhor justificativa) que sou muito pra gente pequena. Os bonitos não aparecem, e quando aparecem, são burros. Os feios meu subconsciente já descarta porque, pode parecer hipocrisia, eu mereço coisa melhor (gente inteligente é bom ter ao lado pra conversa de bar, tipo discutir o comunismo, o american way of life e yada, yada, yada). E mesmo assim, infelizmente os inteligentes raramente desenvolvem uma pegada meio "caliente" de ser, ou seja, não sou só cérebro.

É uma pena que eu tenha como lema o seguinte ditado: "antes só do que mau acompanhado". E é triste que eu seja tão exigente, mas eu não me contento com pouco. É tudo ou nada. 

No meu caso, NADA

Um comentário:

Frases para pensar disse...

Bonito blog, lleno de magia y sensibilidad.

Enhorabuena :)

Un saludo,

Gemma