sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Novos poderes

Hoje eu ouvi da pessoa que mais me conhece no mundo que atualmente eu sou uma outra mulher, mais madura, centrada, equilibrada e feliz. Foi um puta dum elogio porque... hum, ela é uma psicóloga!?

Eu fui parar na terapia por "n" motivos os quais não convém dizer por hora. Mas eu estava mal, mal mesmo. De mal comigo mesma, com a vida, com o trabalho, com a família e... por aí vai.

Com o tempo eu descobri que tem certas coisas das quais a gente ainda não tem poder sobre elas. Existem fases na nossa vida que são podrera, mas servem pra fazer a gente crescer e evoluir. Por mais que esteja tudo bagunçado e dolorido, o tempo cura tudo com o bálsamo da sabedoria e resignação. O tempo só não cura o amor, mas isso é assunto pra outros posts.

Enfim, o que eu quero dizer que hoje eu coloquei uma pedra em alguns assuntos passados porque eu simplesmente mudei minha postura. Eu VI que, ao mudar a maneira como eu encarava certos fatos, e principalmente como eu agia em relação à eles, grande parte dos meus pepinos mentais sumiram. E não foi mágica. Eu só consegui enxergar um pouco de mim mesma.

E pra uns e outros(as) que eu sei que frenquentam aqui, cuidado: eu tô descobrindo poderes em mim mesma que antes eu não via. Consequentemente, eu ESTOU mais poderosa.

Então tá tudo ótimo :D

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Universo

Na faculdade, eu fiz um ou dois semestre da disciplina "Astronomia". Eu, que a princípio receava me deparar com uma matéria chata e cheia de dados científicos maçantes, quebrei a cara. Era sempre o último horário da noite, e o que a gente via e aprendia, quem realmente não se apaixonasse, ia achar um saco. Isso aconteceu com a maioria dos colegas, que não davam a mínima pra estrelas, nebulosas, buracos negros, constelações, galáxias ou planetas. Eu me inebriava com as informações, mesmo sabendo que aquilo tudo não ia ter muito lá sua utilidade na prática. Mas eu amava! Não perdia uma aula, e não foi uma nem duas vezes que eu perdi o horário do baú por viajar nas imagens que nosso professor nos mostrava.

Hoje, fui ler meu horóscopo (!?) no UOL, e dou de cara com essa imagem:

http://pt.wikipedia.org/Nebulosa_olho_de_gato

Por isso eu digo as vezes é necessário que olhemos um pouco pra fora, pensar no que realmente é o Universo, e nosso papel nele. É muita pretensão achar que o mundo se resume ao que está somente dentro de nós, não acham!?

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Os ventos trazem...

Olha, eu não sei vocês, mas eu tô tão acostumada a levar pancada que quando o "clima" muda, eu fico desconfiada. Tá passando uma brisa suave esses dias, uma premonição de sol e vento fresco, cheiro de mato com água límpida, sei lá, me batam, mas tô meio cabreira. Me dá um medo besta de acontecer algo bommmm, algo esperado há muito, e sei lá, PUM! eu quebrar a cara. Ou então, eu acreditar em algo que eu vou esperar eternamente porque não vai acontecer.

Gente depressiva é um cú.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Sentimental eu sou

A grande verdade da minha vida é que eu sou uma tola. Não digo burra, nem idiota, mas tola mesmo. Com um "que" de ingenuidade. Eu choro vendo filme e lendo poema, onde o amor é mais forte que tudo e todos.

Porque mesmo que o mundo me mostre todos os dias o quanto o cerumano é vil, interesseiro, materialista e egoísta, eu não sei ser assim. Eu ainda espero o príncipe encantando, mesmo sabendo que ele não chegará num cavalo branco (tanto melhor, não sou fã de cavalos). Eu acredito no amor, aquele sentimento puro e mágico que a gente sente poucas vezes na vida. Choro ouvindo estórias românticas, escutando uma música. Suspiro quando vejo o por do sol. Eu oro com fé, e isso se tornou um hábito bom.

Eu me perco nos olhos azuis da minha filha, assim como me perdi em olhos verdes como folha. Flutuo quando sinto o cheiro do cerrado, e quando ganho um abraço apertado e carinhoso. Eu choro por coisas simples, mas principalmente por me achar solitária sentimentalmente. Assim penso: "o que faço com tanto sentimento, se me parece que todo mundo não dá a mínima pra ele!?"

Mesmo sabendo que não é verdade que não haja a quem, eu sinto falta de dar o meu amor. Porque uma vez eu o doei por inteiro, e mesmo assim ele foi pra lata do lixo. Como um papel velho, um traste que não servia pra nada. Por mais que ele fosse grandioso da minha parte, ele não valia nada pra quem tava recebendo. Simples assim. Meu amor não teve um pingo de glória.

Não sei se é TPM, mas a verdade é que tô pequenininha de um jeito triste, melancólico até, e eu ainda não achei o remédio que me curasse desse mal...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Mãe coruja

Às vezes eu me pego sorrindo, olhando pra Aurora e identificando pequenas coisas minhas e do pai dela que ela já traz pra si, pra sua vidinha de 2 anos. Gostos, traços de personalidade, manias que só os pais mesmo pra inserir isso na vida de uma criança. Tipo, eu e o pai amamos café. Ela desde cedo tomou gosto pela coisa, e volta e meia sobe na mesa da casa da babá pra detonar os restinhos de todos os 5.981 copos que ficam dando sopa. Gosta de música, mas quase sempre é o que costumamos ouvir (coisa que nunca foi obrigado, porque a gente não impõe nada à ela). Adora palitar os dentes (!?) mesmo quando tinha uns dois ou três rsrs. Não gosta de pegação, mela-mela, gente pegando e apertando (taí uma coisa difícil). Odeia ficar calçada, um detalhe muito parecido com o Fábio, já que eu odeio que meus pés toquem o chão. Assim como nós dois, não é muito chegada em TV, não suporta nenhuma roupa um pouco mais justa e é difícil manter algo no cabelo dela por mais de 30 minutos.

A única coisa diferente de nós que me vem à cabeça agora é o seu amor por cães. Ela não pode ver um cachorro, de qualquer tamanho, raça ou cor, lá vai ela abraçar e beijar e tentar pegar no colo. Não é à toa que ela recebeu o apelido de "Felícia", já que os 30 cães que vivem perto da onde ela passa o dia inteiro saem correndo em disparada quando vem a loirinha chegando. Eu gosto, amo cães, mas não que nem ela. O pai tem até um pouco de medo. Ela beija e abraça todos que vê, sem nenhum medo.

Minha filha é única. Mesmo que ela esteja na fase chata de dar birra, eu a respeito acima de tudo. E tento fazer com que ela me respeite. Acho que criar filhos não tem receita nem passe de mágica. O trabalho árduo é amenizado quando a gente respeita aquele serzinho que está ali para que possamos educar, mas que possamos aprender também, na maior humildade. Porque ela me ensina todo dia alguma coisa: como ser mais paciente, honesta e batalhadora, me ensina a valorizar mais minha vida em família e o meu trabalho; valorizar as pessoas que não tem laços sanguínios conosco, mas que também são nossa família; e o maior de todos os ensinamentos que ela me deu foi o de deixar de ser egoísta. Porque pensar no próximo faz um bem danado. E quando o próximo é filho nem precisa dizer né!?



Beijo, me liga!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

ZzZzzZzzZzZZzZZzzzzZ

Cuidar de filho sozinha cansa. Trabalhar naquilo que não te satisfaz mais cansa. Tirar férias sem sair de férias cansa. Estudar cansa. Cuidar do espírito cansa. Manter uma casa limpa e roupas também cansa. Sair no fim de semana cansa. Não dormir o suficiente cansa mais ainda.

A única coisa que me vem a cabeça que não cansa é dormir. E isso, meus amigos, está fora de cogitação pra mim no momento.