segunda-feira, 11 de abril de 2011

Palavra do dia

Não sou doutrinadora, aliás detesto quem faz isso. Penso o que acho certo, não fico tentando mudar a cabeça de ninguém, porém defendo meu ponto de vista, minha fé. Sou feliz e tenho o coração tranquilo pelas minhas escolhas doutrinárias. Mas enfim. Minha madrinha me mandava direto textos super legais de uma revista eletrônica espírita. Depois ela me disse que era só se cadastrar no site pra receber, duas a três vezes por semana, textos lindos que falam sobre fé, amor, companheirismo, família, etc.

Adoro os textos e com certeza é o que primeiro eu leio dos meus e-mails. Me trazem paz, tranquilidade e com certeza algum assunto que me faça refletir. Acho super legal e compartilho aqui com todos: Momento Espírita. Independente de credo ou religião, os textos são muito bonitos.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Evitando a fadiga

Aconteceu aquela tragédia na escola do Rio e eu fico q? com o povo que adora desgraça. Saí do trabalho e fui na casa duma amiga, a TV ligada nesses jornais vespertinos que só focam desgraça, aí ela ainda pergunta se eu vi, faz mil comentários. Depois todo mundo que chegava na casa dela, a mesma coisa, como se ela quisesse propagar a perplexidade de toda uma nação diante dum fato horrível como esse. Eu só fiz virar as costas pra TV, porque o meu sentimento com relação a isso não mudou nem mudaria pela quantidade de sangue ou detalhes que eu poderia ver. Evitei.

Aí fui pra casa da minha irmãe a mesma coisa. Dois adultos vidrados em todos os detalhes, emitindo sons de desaprovação ou tristeza, enquanto uma criança linda e inteligente brincava sozinha no quarto porque os pais estavam paralisados de horror frente à TV.

Gente, me perdoem, mas o tempo não vai voltar, os loucos não se tornarão sãos e o mundo não vai florir porque eu invoquei o nome de Deus 600 vezes enquanto eu via detalhes duma desgraça como essa. Existem pessoas de todos e tipos, NINGUÉM é igual a ninguém, e na verdade o ser humano não me surpreende mais. Sou espírita e tenho um modo particular de encarar esses fatos (o que não vem ao caso), mas tenho certeza que eu serei uma pessoa melhor se não entrar no mérito das questões que me deixam triste ou com raiva. Não vai adiantar nada, não vou ajudar nem vai fazer bem pra ninguém eu assitir a coisas do tipo, então pra quê? Sei que faço tipo de insensível, fria e egoísta na maioria das vezes, mas eu só quero evitar a fadiga.

Porque não me importa se você hoje passeou de lancha, ou se comprou uma bolsa de $3.500,00, ou gasta fortunas numa balada. NÃO ME INTERESSA! Eu aprendi a muito custo ignorar o que não me acrescenta em nada. Agora se você me contar que vai ter um bebê, ou vai começar uma faculdade, ou vai fazer trabalho voluntário num asilo de velhinhos, acho o máximo, e dou meu total apoio!!!

Afinal de contas, o mundo tá virado e eu tenho que estar ÓTEMA pra não fazer do meu mundo e daqueles que me rodeiam  uma continuidade de coisas ruins que a gente vê por aí. Se todo mundo espalhassem flores e chocolates o mundo seria menos amargo, não acham!?