segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

GAAAAHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!! (*grito)

E daí que eu ando sem paciência com tudo e com todos. Sem paciência de olhar pra cara de bunda dos irmãos, e sem paciência pra aguentar o bom humor de outros. Sem paciência pra trabalhar, ou fingir trabalhar, porque eu tô precisando urgentemente de mudanças. Eu não posso passar mais um dia sequer fazendo as mesmas coisas, mas me faltam forças pra tentar diferente. Me dá um frio na barriga, a impaciência vai embora, o meu bom humor volta e eu me aquieto novamente. Depois deito me xingando por não ter tentado.

E é necessário porque não tá tudo uma beleza. Tipo, as coisas não estão ruins, mas eu não tô feliz, não tô satisfeita, e sinto que minha vida não é só isso. É um desperdício eu gastar 24 horas de um dia inteiro sem fazer aquilo que eu realmente quero, ou não me sentir contente por fazer absolutamente nada. Caralho, virei uma máquina, porque não faço o que quero, mas o que precisa ser feito. Meu, fim do poço.

Dá inveja de olhar as pessoas destemidas que tentaram, e conseguiram. O meu medo bobo do fracasso não me deixa ir adiante. Eu sei que tô jogando minha vida fora, mas eu sou covarde por não tentar fazer diferente. Antigamente, eu enchia a cara pra ter essa coragem, mas só durava enquanto o porre fazia efeito. Hoje eu não bebo mais, então não sei da onde arrancar a atitude de fazer as coisas. Eu esqueci muito de mim, e hoje não tô sabendo me encontrar.

Se alguém me encontrar por aí, podem me avisar?

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

INDÓCIL mode ON

Tô cansada demais pra conseguir escrever. Tô triste demais pra ter boas idéias (ou qualquer idéia, que seja). O buraco é mis embaixo, é fundo, escuro e grande.

Tô solteira (ainda apaixonada), continuo endividada, tô mais gorda que consigo e a saúde não vai bem. Pra fechar, minha filha não é mais tão bebê, ao ponto de escapar dos meus afagos mais fortes com um "sai pra lá!"

Como eu não bebo mais, nem fumo, nem uso entorpecentes nem remédios tarja-preta, eu encaro. É o jeito, mas é FODA! Até o dia em que eu surtar e vira hippie, ir viver pelada no meio do mato, sobrevivendo de artesanato que eu ainda não sei fazer. Cês vão ver...

Mas ainda assim tô viva...