quarta-feira, 7 de abril de 2010

Mais do mesmo

Ando sem saco pra viver uma vida que não é minha. Tem mais de mês o último post. Meu celular não tira foto. Deletei com muito gosto meu Orkur e não sinto saudade. Facebook nem abro, quanto mais Sonico, Hi5 e afins. Aliás, nem lembro. Não tenho máquina digital, nem MP3, 4 ou o que for. O máximo que tenho chegado perto de tecnologia é assistir seriados baixados pelo Torrent. s2

Gente, eu sou a mulher comum. Tenho uma filha de 3 anos que fica doente e agora tenho festinhas na escola pra acompanhar. Eu também fico doente, me sinto gorda, feia e cansada às vezes. Tenho neuras com meu cabelo e com as unhas, e procuro dormir o máximo que eu posso e meu tempo deixa. Tenho casa pra limpar, roupa pra lavar (a máquina de lavar da minha casa tá quebrada há meeeeeeeses) e nunca tive empregada. Ainda tenho que encontrar duas horas disponíveis até amanhã pra poder assistir um filme alugado sobre Freud (!?!?).

Não quero o glamour de um salto alto porque prefiro uma sandália rasteira de couro. Não sou rata de boutique porque tenho muitas contas pra pagar, sem marido sem papai sem mamãe. O meu carro tá judiado tadinho, porque não tenho tempo nem grana pra dar um trato. A bicicleta estava sendo meu transporte favorito, mas aqui em Bsb tá chovendo horrores há duas semanas. Enquanto isso as calças vão ficando apertadas. Ser mãe de uma criança NA PÁSCOA é terrível...

É isso. Tô bem na minha pseudo tranquilidade. Me abstenham da vida eletrônica por um período, porque isso quer dizer tempo livre e isso é a última coisa que tá disponível. E quando tiver, vou tratar de marcar um encontro com os amigos, vou pedalar, pegar um sol e correr na grama. A realidade nem sempre dói.

Um comentário:

Carol Rodrigues disse...

Mas não suma de vez, Sol...