quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A volta da morta-viva

Sabe quando a gente sente aquele frio na barriga, dizendo que sua vida vai mudar, tomar um rumo novo? Eu ando sentindo isso, e é muito bom! Depois de um ano de luto sentimental, me permitir sentir outros cheiros e sabores... recebi elogios, um agrado, um telefonema! Fiquei pensando o outro dia e me senti leve! Eu tô curtindo e aproveitando minha vida perdida por quem não soube dar valor (inclusive eu).

Voltei a estudar, depois de mais de 5 anos de formada! Adoro estudar, ler, adquirir e trocar conhecimento, e é algo novo pra mim (um interesse novo). Há anos eu tentava uma pós-graduação, e com a chegada da Aurora, esses meus planos estavam adormecidos. Agora eu os acordei e tô com o gás todo!

Eu estou cuidando e alimentando minha alma. O meu lado espiritual nunca esteve tão aflorado; tenho sentido que a minha relação com Deus está cada dia mais próxima, e eu só tenho a ganhar com isso. Eu me sinto ótima, quero fazer as pessoas felizes e não há dinheiro nesse mundo que pague o meu bem estar e a felicidade de ver alguém feliz.

A Aurora está crescendo, não é mais um bebê, e também é mais um passo na nossa relação. A gente conversa mais, interage mais e estamos juntas trilhando um caminho novo. Daqui uns meses ela vai pra escola, vai ser mais independente do que ela já é, e isso é bom pra mim e muito mais pra ela. Se minha filha estiver feliz, eu vou estar mais ainda.

Sabe o ditado: "se a vida for pra você um limão, faça dela uma limonada"? Graças a minha vontade de CAMINHAR (e não ficar estagnada como eu estava), eu posso dizer que a minha limonada tem um toque de vodca, e está uma deliciosa caipirosca!!!!! Eu sei que essa alegria e esse bem estar não serão eternos, porque a vida de todo mundo tem lá seus percalços, mas enquanto eu acreditar em MIM e souber que eu não preciso de ninguém além de mim mesma pra ser feliz, a gente passa por qualquer coisa. O importante é não ficar parado, vendo a vida passar e achar que o problema está nas outras pessoas, porque não está. Acho que agora tenho humildade suficiente pra perceber isso, e o meu destino está nas minhas mãos.

Obrigada, anjinho, por me dar um pé na bunda e me empurrar de volta à vida.

Um comentário:

Joaquim Costa disse...

Uau! Esta conversa agrada-me... sincera, simples e brilhante. Parabéns! Esta é uma declaração de vida, uma vontade enorme de seguir em frente com uma força imparável. Fico feliz por estas suas palavras, são uma demonstração de "querer" e tão simplesmente de viver.