terça-feira, 22 de setembro de 2009

Não é o que não pode ser

Vocês já repararam como as coisas só tendem a se superficializar com o passar do tempo? Hoje, agora há pouco, quando fui preparar alguma coisa pra comer, notei que o leite não é mais leite, mas bebida láctea UHT; o requeijão agora se chama especialidade láctea COM requeijão.

A partir daí comecei a pensar em quantas milhares de coisas nós julgamos ser o que não é. Mesmo porque acredito que o mais importante sempre está nas entrelinhas, e a maioria das pessoas não está disposta a prestar atenção.

Se você acha que está com tudo porque está com o corpão sarado e tudo mais, preste atenção: você pode estar com um problema de saúde sério que ainda não deu sintomas. Ou o pior: esqueceu de "malhar"o cérebro e não passa de um corpo com uma cabeça oca em cima.

Outro exemplo claro: celular. São raríssimas as pessoas que compram um celular com o único e exclusivo objetivo de poder falar com outras pessoas em qualquer lugar, sem problemas pra ouvir e ser ouvido. Tá valendo aquele que tira foto, filma, manda e recebe e-mail, fax e ainda por cima exibe a novela das 8, pra que você não possa perder aquele capítulo ultra emocionante. E na hora de falar é bom? É um C*! E se brincar, quando você for apertar o botão meio na afobação, é capaz do troço se partir em 10.

Bem, escrevi tudo isso pra dizer que pré-julgamentos quase sempre são equivocados. Mesmo que tudo esteja uma bosta de ruim, aprenda a ver pequenos detalhes. Ser escalafobético não tá com nada. Procure o essencial nas pessoas, porque o mais simples costuma sempre ser o mais verdadeiro.

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