segunda-feira, 1 de junho de 2009

Dança das cadeiras

É difícil a gente ter que sair do lugar onde a gente está. Seja no emprego, seja em relacionamento, seja na sua casa, no seu bairro. Sair da vida a qual você está acostumada e totalmente ambientada, é difícil. É difícil não ter mãe uma hora dessas, nem ninguém que possa dar uma mão; é difícil não ter namorado, é difícil não ter mais aquela pessoa que você podia contar todas as horas porque ela simplesmente te deixou. Ela virou as costas, bateu a porta e se foi.

É difícil também perceber que você não tem tanta importância quanto achava que tinha, pelo menos ao ponto de alguém lutar por você, o mínimo que fosse. É a gente dar tripas, coração, fígado e a alma pra alguém que vai jogar tudo isso num canto. Esquecer. É difícil a gente gritar pedindo ajuda e as pessoas acharem que você está cantando uma canção meio maluca, ou é pura frescura mesmo.

Por aqui tá tudo bagunçado, tá doendo pacas. Não tem nada no lugar. Mas eu não tenho mais forças pra arrumar nada.

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